Sede da CIA sofre tentativa de invasão nos EUA 1qr64

Thursday, 22 May 2025 342058
Porta-voz da agência de Inteligência americana não confirma a informação, mas diz que sua equipe de segurança "abordou uma pessoa" do lado de fora dos portões principais e que ela agora está sob custódia.
A sede da CIA, a agência de Inteligência dos Estados Unidos, em Langley, na Virgínia, sofreu uma tentativa de invasão na madrugada desta quinta-feira (22).
A notícia foi dada em primeira mão pela rede de TV americana NBC, que afirma que o suspeito foi baleado, mas que o tiroteio não foi fatal.
O porta-voz da agência não confirma a informação, mas informou que sua equipe de segurança realmente "abordou uma pessoa" do lado de fora dos portões principais e que, agora, ela está sob custódia.
De acordo com uma fonte ouvida pela agência de notícias Reuters, a invasora é uma mulher que estava de carro e tentou ar pelos portões, mesmo após receber a ordem de parada dos guardas.
O incidente ocorreu por volta das 4h do horário local, afirmou um porta-voz da polícia de Fairfax à ABC News, e a CIA fechou o portão principal do seu complexo e orientou os funcionários a procurar rotas alternativas.
Não há informações sobre a motivação do indivíduo que tentou entrar na sede. No entanto, pouco antes, em Washington, dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos morreram baleados perto do Museu Judaico.
As vítimas foram identificadas como Sarah Milgram e Yaron Lischinsky e eram um casal (leia mais abaixo). Os dois haviam acabado de sair de um evento que ocorria dentro do museu quando foram alvejados na rua, de acordo com a polícia local.
O governo dos EUA afirmou tratar-se de um crime de antissemitismo.
Um homem identificado como Elias Rodríguez foi preso minutos depois do crime, suspeito de ser o autor dos disparos. Ao ser detido, ele gritou "Palestina livre". Uma testemunha que estava dentro do museu afirmou ainda que Rodríguez chegou a entrar no local após o crime sem armas e, depois de uma breve conversa, confessou ser o autor dos tiros.
O criminoso, que segundo a polícia não tem antecedentes criminais, foi então detido por policiais que estavam no local, e ficará preso enquanto caso é investigado. A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, disse que o governo dos EUA também investiga o crime.
O presidente dos EUA, Donald Trump, condenou o caso e afirmou que o crime foi motivado pelo antissemitismo. "Esses assassinatos horríveis em D.C., claramente motivados por antissemitismo, precisam acabar, agora! O ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA", disse Trump.
Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se disse "chocado com os assassinatos antissemitas". O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, chamou o tiroteio de um "ato de terrorismo antissemita perverso". Outros líderes mundiais também condenaram o crime.