O promotor Gustavo Mereles Ruiz Diaz abriu um inquérito civil para apurar supostas irregularidades contratuais na aquisição de 2 mil exames para a detecção de coronavírus (RT-PCR).

A compra, com dispensa de licitação, foi feita de uma empresa chamada Dnalys Análises que, supostamente, subcontratou o laboratório Genolab para executar os testes. O valor pago foi um total de R$ 390 mil. Mereles cita a possibilidade de improbidade istrativa, uma vez que ao pagar uma terceirizada e um intermediário a prefeitura pode ter pago mais caro do que o valor convencional.

No começo da pandemia essa denúncia, anônima, já tinha sido feita e o Ministério Público já havia orientado a prefeitura. Tanto a Dnalys quanto a Genolab ficam no mesmo endereço,

A prefeitura se defende afirmando que a Agência Nacional de VIgilância Sanitária (Anvisa) permite a subcontratação de laboratórios de apoio, mas o Ministério Público questiona afirmando que é questionável que o contrato inteiro seja terceirizado.

Os laboratórios envolvidos e o Executivo têm 10 dias para se manifestar.